Psicologia
O termo sujeito na filosofia aristotélica era empregado no sentido de fundamento, substrato, referindo-se a qualquer substancia.
Abordando de forma sucinta cada época, podemos afirmar que no Renascimento a figura de Deus parece ter se distanciado e se colocado sobre o mundo, fazendo com que o homem passasse a controlar a natureza. Há, portanto, uma valorização do homem, nascendo, por sua vez, o humanismo moderno. Um assunto, de extrema importância é que aqui surge a filosofia grega do ceticismo, para a qual era impossível ao homem um conhecimento seguro do mundo. Em suma: o homem começa a criticar e duvidar do próprio homem. Além do mais há um nascente individualismo, que acaba produzindo reações: racionalistas e empiristas, que tratam de estabelecer bases novas e mais seguras para as crenças e ações humanas.
A partir de então, a figura do homem volta a se sujeitar a uma ordem superior, ocorrendo a desvalorização da própria individualidade e o conflito da liberdade, conforme já anunciamos acima. Esta tal superioridade parte da religião (Reforma e Contra-Reforma), e o indivíduo passa a ser devidamente controlado. Buscamos, com isso, apenas retratar, mesmo que de forma rasteira, as fases pelas quais passaram a subjetividade privatizada.
Com a Idade Moderna surge Descartes que desencadeará uma verdadeira revolução na concepção filosófica de sujeito: o homem passa a ser fundamento primeiro de toda a realidade, sujeito único, inaugurando-se a filosofia da subjetividade.
A maior contribuição de Descartes para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo- mente que era uma questão controversa e que perdurava desde o tempo de Platão, sendo que a maioria dos pensadores deixaram de adotar uma visão monista