psicologia
A Psicologia pode ser definida como o estudo científico do comportamento e dos processos cognitivos. Essa definição ampla possui alguns elementos que precisam ser destacados:
Estudo científico→ uma das características do conhecimento científico é a sistematização da observação da natureza, aqui definida como o mundo que nos cerca. Isso implica dizer que a psicologia não é senso comum, nem tampouco “auto-ajuda”. A psicologia tem seus próprios métodos e produz um tipo de conhecimento que é tão científico como qualquer outra área do conhecimento humano.
Comportamento→ consiste no objeto de estudo que é diretamente observável sendo, portanto, considerado como fato.
Processos cognitivos→ consistem naqueles aspectos que são mais subjetivos, ou seja, são os fenômenos que não podem ser diretamente observáveis, mas podem ser inferidos, por exemplo, a partir da observação de um determinado comportamento.
As perguntas que usualmente estão presentes nas pesquisas dos psicólogos como, por exemplo, quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Como adquirimos conhecimentos sobre determinada coisa? têm permeado o pensamento da humanidade desde sempre. Por exemplo, na idade Antiga, essas questões eram centrais nas discussões de filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, só para citar os mais conhecidos.
De forma resumida, podemos dizer que, de Sócrates a psicologia herdou, dentre outras coisas, o método do autoconhecimento denominado de “introspecção”; de Platão, a idéia do inatismo do conhecimento humano; e de Aristóteles, a idéia de que a origem do conhecimento humano estaria na experiência.
Da idade Antiga, pulemos para o final do período renancentista (séculos XV e XVI). Esse período é chamado de “Renascimento” por causa da redescoberta dos textos de Platão e Aristóteles que tinham sido banidos da Europa durante a Idade Média, também conhecida como a Idade das Trevas por causa da mão de ferro com a qual a Igreja controlava a vida e a morte de