psicologia

INTRODUÇÃO
O mapeamento dos riscos de transtornos psicossociais no trabalho é um ponto de partida para a construção referenciada do conhecimento e das praticas em saúde mental e trabalho, buscando, alem de consolidar dados oficiais, apontar outras lógicas de trabalho, cuidado e tratamento dos trabalhadores com relação aos riscos e aos transtornos psicossociais no trabalho.
Organização Mundial da Saúde (OMS), International Labour Organization (IOL), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta uma escassez nas publicações sobre transtornos psicossociais no ambiente de trabalho das indústrias. Todavia, são inúmeras as publicações na área de saúde do trabalhador, mas faltam estudos sobre os fatores do trabalho que oferecem riscos para os transtornos psicossociais, como a sua organização e as relações sócio-profissionais. É importante destacar que os estudos específicos para trabalhadores nas indústrias, alem de reduzidos, são pautados por uma lógica biologista, com foco em doenças já instauradas, especialmente as físicas e os acidentes de trabalho.
Essa “invisibilidade” dos transtornos psicossociais no trabalho dificulta o estabelecimento de políticas de saúde para as indústrias, fundamentadas em estudos cientificamente estruturados. No entanto essa deficiência, embora com as limitações de uma pesquisa documental, pode ser minimizada em mapeamento, como será apresentado em seguida, oferecendo assim subsidio mais consistentes para instituições que tem como um dos propósitos desenvolver estratégias de promoção de saúde dos trabalhadores.
Base de dados da Previdência sobre os setores que apresentam indicie significativo de transtornos mentais e comportamentais de acordo com a Classificação Internacional de doenças 10 revisão (CID-10, intervalo de F00 a F99), tendo como parâmetro: o cruzamento entre as Classes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
As fontes utilizadas para este mapeamentos foram:
- CID- 10, com enfoque no Capitulo v (F00-F99),