Psicologia

A psicologia enquanto área do conhecimento, nos permite desenvolver um olhar em várias direções, seja em relação aos fenômenos que compõem a vida cotidiana, como os fenômenos do próprio ser humano, portanto, dentro desse universo de multiplicidade é possível notar uma ligação direta da psicologia com o serviço social, contribuindo com a produção de conhecimento e até mesmo analisando as relações do ser humano com o seu meio, pois, é a partir da sociedade que o individuo ou grupo está inserido, que formará a percepção de si mesmo e do outro, que poderá ser analisado por meio da subjetividade e identidade, na qual, ambas envolvem discussões sobre o comportamento, experiências e dependência de outros indivíduos como constituinte da sua subjetividade e individualização, onde a presença do outro é condição de possibilidade para a constituição e afirmação da identidade enquanto singularidade. (JURBERG, 2000). Desta forma, a psicologia tem como objeto de estudo a subjetividade, pois abrange uma variedade de fatos psicológicos a fim de compreender a complexidade da vida do ser humano e a partir dai nortear a transformação social possuindo como compromisso social uma intervenção crítica e transformadora da realidade vivenciada, e possibilitar o exercício da cidadania e da igualdade, sabendo lidar com as intrínsecas diferenças existentes. Desta maneira, ao considerar que o objeto de estudo do Serviço Social é a questão social em suas múltiplas expressões é admissível pensar que o conhecimento produzido pela Psicologia em torno de seu objeto de estudo pode colaborar não apenas para expandir a compreensão das relações que se situam entre sujeito e sociedade, mas também contribuir com a produção de conhecimento dentro do Serviço Social, uma vez que tal profissão intervém diretamente com os sujeitos sociais nas mais diversas situações do cotidiano do individuo em questão. (FIGUEIREDO, 1999)

FIGUEIREDO, Luís C. M.; SANTI, Pedro L. R. Psicologia – uma (nova) introdução. São