Psicologia
Universidade Estadual de Londrina, 24 e 25 de junho de 2010
GT 5. Gênero e Violência – Coord. Sandra Lourenço
Políticas Públicas e Psicologia
“Lei Maria da Penha”
Elaine Cristina da Silva Lima∗
Carlos José de Sá
Jeferson da Silva Soares
Jorge Luis Ribeiro da Silva
Juraci de Cássia Araujo Tavares
Neiza Cristina Santos Batista∗∗
Resumo
A presente proposta de pesquisa teve o objetivo de investigar o papel do psicólogo na efetivação das diretrizes da Lei Maria da Penha. Para tanto, foi utilizado como instrumento de coleta de dados, entrevista semi-estruturada, realizada com a psicóloga que trabalha no CRAM - Centro de Referência de
Apoio a Mulher. O foco principal de análise do material coletado foi à ação do profissional de psicologia enquanto agente mobilizador de estratégias preventivas de enfrentamento da violência doméstica. Concluiu-se que, a violência doméstica trata-se de um fenômeno histórico-cultural, portanto, passível de desconstrução. Dada a sua complexidade, qualquer processo de intervenção da psicologia deverá necessariamente abranger, principalmente, debates sobre questões de gênero, assim como questões conjunturais, relacionais e subjetivas.
Palavras-chave: Políticas Públicas, Violência, Mulheres e Psicologia.
∗ 1 Dicente do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras – Campus Metropolitana. Email: elainecalegari@gmail.com ∗∗ Orientadora. Docente da Faculdade Pitágoras – Campus Metropolitana
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A pesquisa aqui proposta teve por finalidade entender possibilidades de atuação do profissional de psicologia junto a políticas publicas, no que se refere a medidas que visem combater a violência doméstica contra a mulher, medidas estas que têm por fundamento a Lei Maria da Penha. O local da pesquisa foi o CRAM. Esta é uma pesquisa qualitativa, da perspectiva da psicologia social, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas.
CRAM -