Segurança do trabalho
Estima-se que, no Brasil, as micros e pequenas empresas representem 98% do total de empresas existentes, ou seja, 4,1 milhões. Só na indústria, elas concentram 46,20% do número total de trabalhadores formalmente contratados, aí a sua importância para a economia nacional.
Pela contribuição que as micros e pequenas empresas podem oferecer para a redução do número de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, significando maior competitividade, redução de custos e melhoria das condições e dos locais de trabalho, elas necessitam ser estudadas e orientadas, levando-se em conta suas principais características:
• Estão presentes na maioria dos setores da economia;
• Concentram a maioria dos trabalhadores formais e informais, especializados ou não;
• Têm maior capacidade de fixação da mão de obra local;
• Possuem tratamento jurídico diferenciado;
• Não pertencem a grandes grupos econômicos e financeiros;
• São resistentes à burocracia e ao cumprimento de normas ou regras;
• São fortemente impactadas por acidentes, danos patrimoniais ou outros tipos de prejuízos;
• São flexíveis, ágeis e adaptam-se rapidamente às mudanças e exigências do mercado;
• São avaliadas no preço, qualidade e reputação de seus produtos e serviços, e de forma ética pela proximidade com a comunidade;
• Assumem ações e posições no mercado que as grandes empresas não conseguem assumir;
• A comunicação é direta e a dinâmica interna é mais informal;
• O próprio dono é o responsável pela gestão de segurança no trabalho;
• Existe estreita relação pessoal do proprietário com os empregados, clientes e fornecedores;
• Necessitam do envolvimento, cooperação e participação de todos para identificar, eliminar ou neutralizar os riscos do local de trabalho;
• Possuem maior facilidade de criar ou incorporar às suas especificidades boas práticas para prevenção de acidentes e doenças; e podem ser influenciadas ou cobradas pela sociedade ou por empresas maiores para adoção de práticas de