psicologia
UNILAGO
PSICOLOGIA
PESQUISA NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2013
Introdução
O envelhecimento, como um fenômeno universal, resulta de baixos índices de mortalidade infantil, de melhoras no atendimento de saúde e no estilo de vida que o longevo levou no curso de sua vida. Não existe uma medida confiável da velhice, embora a maioria dos gerontologistas tomem a idade de 60 ou 65 anos para seu início - no Brasil, o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003), define idoso como uma pessoa com 60 anos ou mais. É aproximadamente nesta idade que se torna aparente o declínio em muitos processos físicos e psicológicos. Hoje, 70% da população ocidental viverá mais de 65 anos enquanto que em 1900 apenas cerca de 25% da população teria esta esperança de vida.
Os processos psicológicos do envelhecimento têm, na maioria das vezes, a depressão como consequência; seja pelo falecimento do cônjuge, casamento dos filhos, aposentadoria, declínio na vida social, enfim, o sentimento de utilidade que no decorrer da vida lhe era preponderante deixa de estar presente em uma determinada fase do envelhecimento.
Com base nesta “depressão”, objetivamos este trabalho, a saber, se existe alguma influência de um animal de estimação em uma possível autonomia relacionada à depressão nos longevos.
Ter um animal nos compromete a cuidar de alguma coisa fora de nós mesmos. Significa ser responsável pelos desejos e necessidades de outro. Tal relacionamento entre os humanos e os bichos cresce somente com um espírito generoso. Contudo o valor de um relacionamento com um animal, como tudo na vida, é diretamente proporcional à energia e ao cuidado que investimos. Se nós estamos querendo aprender e mostrar respeito mútuo, os animais podem nos ensinar muito acerca da vida. A observação do ciclo de vida de um animal ajuda-nos a entender melhor as nossas próprias fases da vida. A experiência da