Psicologia
A CRIANÇA DIANTE DA MORTE
Dedicamos parte da nossa vida, na busca em fugir da morte, falar do assunto então, sempre nos traz grandes recordações tristes. O que faz entender que essa seja a razão pela qual, muitos pais tentam esconder essa certeza dos seus filhos.
Este trabalho trata de como a criança passa por essa experiência, como ela percebe e reage a essa fase tão difícil até mesmo para a vida adulta.
A CRIANÇA E O CONCEITO DE MORTE
A maioria dos pesquisadores que estuda como as crianças elaboram o conceito de morte relaciona-no com o desenvolvimento cognitivo.
Pieget conceitua o Desenvolvimento como um processo de equilíbrio progressivo, com tendência a formas cada vez mais aperfeiçoadas até a aquisição do pensamento operacional formal.
O equilíbrio refere-se à forma pela qual o individuo lida com a sua realidade tentando compreende-la, buscando organizar seus conhecimentos em sistemas integrados de ações ou crenças com o objetivo de adaptação.
O desenvolvimento consistiria então, numa passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio, resultando num equilíbrio superior, tendo a criança uma maneira mais eficiente de interagir com seu ambiente (Pieget, 1967)
Segundo Pieget o desenvolvimento divide-se em quatro grandes estágios:
SENSOR MOTOR 0 a 2 anos
PRÉ – OPERACIONAL 2 a 7 anos
OPERACIONAL CONCRETO 7 a 11 anos
OPERACIONAL FORMAL 11- 12 anos
Cada estágio possui uma estrutura diferente que possibilita a criança representar certos conceitos.
É muito importante conhecermos o que a criança consegue ou não entender sobre a morte, de acordo com sua idade cronológica, lembrando porem, que os estágios citados acima, não são fixos, variam de acordo com experiência individual e o potencial hereditário (Pieget 1964)
Os componentes que formam o conceito de morte são:
Irreversibilidade – impossibilidade de retornar