Trabalho de port,
Para o povo romano a vida urbana era um padrão a ser seguido até mesmo pelos camponeses que visitavam Roma ocasionalmente.
Além de centro político, administrativo, econômico e cultural, a cidade de Roma foi palco de inúmeras diversões populares como teatro, as corridas de biga, os jogos de dados e as lutas de gladiadores, uma paixão nacional.
As habitações da maioria dos romanos eram simples. A população mais pobre vivia em pequenos apartamentos, em edifícios de até seis andares, que apresentavam riscos de desabamento e incêndio. Apenas uma minoria vivia em casas amplas e confortáveis, com água canalizada, rede de esgoto, iluminação por candelabros, sala de banhos e luxuosa decoração interior.
A infância em Roma
Assim como na Grécia, a educação dos romanos variava de acordo com a classe social e o sexo. Os meninos das classes privilegiadas aprendiam a ler e a escrever em latim e grego com seus preceptores, isto é, com professores particulares. Além disso, deviam ter conhecimentos de agricultura, astronomia, religião, geografia, matemática e arquitetura. Em relação aos meninos das classes menos abastadas, isso mudava de figura. A maioria, que não podia dispor de tempo integral para os estudos, dedicava-se ao trabalho agrícola ou artesanal. O abandono de crianças, tão comum nos dias de hoje, também existia na Roma Antiga, e as causas eram variadas. Abandonados, meninos e meninas estavam destinados à prostituição ou à vida de gladiadores, treinados para enfrentar leões, tigres e outros animais perigosos. Outros ainda se tornavam servos. Ricos e pobres abandonavam os filhos na Roma antiga. As causas eram variadas: enjeitavam-se ou afogavam-se as crianças malformadas, os pobres, por não terem condições de criar os filhos, expunham-nos, esperando que um benfeitor recolhesse o infeliz bebê, os ricos, ou porque tinham duvidas sobre a fidelidade de suas esposas ou porque já teriam tomado decisões sobre a