psicologia
Henri Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Na Segunda Guerra atuou como médico psiquiatra. Criou um laboratório de psicologia biológica da criança, em 1925. Em 1929, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova – instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946. Henri Wallon morreu em 1962 em Paris. A principal motivação de sua vida foi estudar as crianças e os caminhos de suas inteligencias. Wallon considerava que entre a psicologia e a pedagogia, deveria haver uma relação de contribuição recíproca. A pedagogia oferecia campo de observação à psicologia e a psicologia ao construir conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento infantil, oferecia um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica.
Ele opõe-se às concepções reducionistas, tece vigorosas críticas à psicologia da introspecção e aos materialistas mecanicistas e é contrário ao positivismo.
A psicologia genética estuda as origens, isto é, a gênese dos processos psíquicos. Partindo do mais simples, a análise genética é, para Wallon, o único procedimento que não dissolve em elementos estanques e abstratos a totalidade da vida psíquica. Constitui-se , assim, no método de uma psicologia geral, concebida como conhecimento ao adulto através da criança.
Propõe o estudo integrado do desenvolvimento, ou seja, que este abarque os vários funcionais nos quais se distribui a atividade infantil ( afetividade, motricidade, inteligência ). Podemos definir o projeto teórico de Wallon como a elaboração de uma psicogênese da pessoa completa. Segundo Wallon, para a compreensão do desenvolvimento infantil, não bastam os dados fornecidos pela psicologia genética, é preciso recorrer a dados provenientes de outros campos de conhecimento. Neurologia, psicopatologia, antropologia e a psicologia infantil, foram os campos