Psicologia

3890 palavras 16 páginas
Estresse na infância de roedores

Rafael Kremer1, Otávio Augusto Martins1, Giovana Rampazzo Teixeira1, Patrícia Fernanda Felipe Pinheiro1, Wílson de Mello Júnior1, Francisco Eduardo Martinez1

1Departamento de Anatomia, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Botucatu, São Paulo, Brasil.

Resumo

Na infância, os cuidados maternos são a principal fonte de sinais e estímulos (térmicos, somatossensórios, nutricionais, olfatórios, visuais e auditivos) para o adequado desenvolvimento, crescimento e produção de respostas adaptativas a fatores estressantes. Porém, a privação da presença materna pode romper com essa proteção e ser fator estressante durante o início da vida. Experiências adversas na infância estão associadas à vulnerabilidade em desenvolver psicopatologias e distúrbios do sistema biológico de resposta ao estresse, na vida adulta. Para compreender as conseqüências do trauma infantil no comportamento emocional de diferentes espécies na reatividade ao estresse durante a idade adulta, tem-se utilizado modelos experimentais com roedores. Dentre os procedimentos mais utilizados destaca-se a separação da mãe dos filhotes por tempo determinado, diariamente, durante a infância. Na literatura especializada esses modelos têm apresentado mudanças neurobiológicas e comportamentais de resposta a fatores estressantes na vida adulta; sendo particularmente interessante para compreender como mudanças durante a infância podem estar ligadas ao desenvolvimento de fisiopatologias no adulto e da necessidade de permanência da mãe por mais tempo junto ao filhote.

Stress in the infancy of rodents

Abstract

In childhood, the maternal cares are the main source of signals and stimulus (thermal, somatossensory, nutritious, olfactory, visual and auditory) for the adjusted development, growth and production of adaptative answers to stressful factors. However, the privation of the

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