Psicologia
Modelos de Intervenção em PEA
João Teixeira
Centro de Estudos e Apoio à Criança e Família APPDA-Norte
Modelos de Intervençao em PEA
• • 1943 – Kanner e Asperger “identificam” Autismo Até aos anos 60 – Predomínio das ideias da psicanalíticas – Défice relacional na díade Mãe-Criança (“mães-frigoríficas”), levando ao enclausuramento sobre si própria como defesa (“concha autística”) – Objectivo era instalar a “ordem no caos” – Construção da “confiança básica” da criança – Ênfase na díade técnico-criança – Pais sem participação activa no processo terapêutico
Modelos de Intervençao em PEA
• 1960-década de 80 –Modelos comportamentais e cognitivocomportamentais – Wolpe (1958) e Eysenk (1960) • Autismo como resultado de reforços pobres e padrões de aprendizagem negativos • Benefícios das noções do condicionamento clássico e operante na intervenção – 1966 – TEACCH (Schopler) – Tratamento e Educação de Crianças com Autismo e Problemas de Comunicação Relacionados
Modelos de Intervençao em PEA
• 1969 – Programa Portage – Modelo de educação precoce domiciliária, dirigido aos pais das crianças com NEE – Benefícios do ensino individualizado e em contexto familiar Década de 70 – Modelos de Aconselhamento Parental – Lovaas (1973) – Intervenção Comportamental em Autismo, método ABA (Applied Behaviour Analysis)
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Modelos de Intervenção em PEA
• ABA (Applied Behaviour Analysys) ou IBI (Intensive behaviour Intervention) – Ensinar um conjunto de competências necessárias para funcionar adequadamente na sala de aula ou em casa – Programa com 40 horas/semana, durante um mínimo de 2 anos – – – – – Utilização de técnicas aversivas Défices na generalização Aprendizagem dependente Treino de pais – postura didáctica Dificuldade em replicar resultados apresentados nos estudos (1983)
Modelos de Intervenção em PEA
• Década de 90 – Definição e implementação de modelos HumanistasDesenvolvimentais – DIR/ Floortime (Greenspan e Wieder) –