Psicologia e a Teoria das Janelas quebradas
Curso de Psicologia
Análise do Comportamento: Violência
Camilo Aguilar
Joyce Nara
Luiza Faustino
Pâmela Moreira
Weslley Carneiro
Belo Horizonte
2013
Camilo Aguilar
Joyce Nara
Luiza Faustino
Pâmela Moreira
Weslley Carneiro
Análise do Comportamento: Violência
Belo Horizonte
2013
Introdução
A violência está presente de maneira cada vez mais acentuada, e se manifesta a partir das mais diferentes formas e em diferentes locais, fazendo-se necessário um melhor entendimento sobre as implicações que os atos de violência podem acarretar na vida das pessoas.
“A violência pode ser entendida como uma ação direta ou indireta, concentrada ou distribuída, destinada a prejudicar uma pessoa ou a destruí-la, seja em sua integridade física ou psíquica, seja em suas posses, seja em suas participações simbólicas.” (MARTENDAL apud FERNANDES et. al, 2006 p.227).
Diante da ampla percepção das mais variadas manifestações de violência presentes em nossa sociedade, recorremos a um experimento realizado pela Stanford University (EUA) em 1969, intitulado Teoria das Janelas Quebradas, analisado sob a luz da Teoria Comportamental buscando aqui estabelecer uma correlação entre o experimento e a teoria a fim de compreendermos como ocorre a ação violenta do individuo e os seus desdobramentos no próprio indivíduo e no ambiente o qual ele habita.
Janelas Quebradas
Em 1969, o Professor Philip Zimbardo da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, conduziu um experimento que propiciasse a observação do comportamento humano. Foram deixados na rua dois automóveis idênticos, em bairros com populações muito diferentes, sendo um o Bronx, zona pobre e problemática de Nova York e o outro Palo Alto, uma das zonas mais calmas