psicologia e mídia
Diante de todo o contexto vivenciado pela mídia atualmente,que vem produzindo efeitos de subjetivações direcionando a modelos normatizantes e no que diz respeito a psicologia,nos deparamos com os desafios e dilemas encontrados nessa forma de atuação,visto que cada vez mais se abrange os espaços encontrados na mídia pelos psicólogos e muito pouco temos debatido sobre isso,pouco se tem falado a respeito.
Logo quando somos chamados na mídia, somos chamados para falar de categorias naturalizantes do psiquismo,que são as patologias que enquadra o sujeito em uma determinada doença dando nomes e uma série de efeitos de sintomas, reforçando que tudo que soa como “anormal”,o que foge da norma,o que foge do controle se enquadra em alguma doença psíquica, como é o caso de um exemplo de uma psicóloga que recebeu no seu consultório uma mulher que veio apresentando o discurso que possuía a síndrome do pânico,pois ela havia visto na televisão, um profissional de psicologia falar a respeito,e foi todo um processo para poder desconstruir essa ideia,e esse é apenas um caso de muito outros que estamos acostumados a encontrar no nosso dia-a-dia,o que nos mostra a realidade do senso comum,que busca e acredita que a psicologia é uma ciência e profissão que trabalha para a correção de desvios da subjetividade. Do psicólogo então é esperado essa postura normatizante que acaba por produzir a universalização do fenômeno psíquico, e é onde se encontra o risco do profissional de psicologia de que se contribua ainda mais para a categorização da subjetividade e universalize o fenômeno psicológico, pois quando fazemos isso deixamos de enxergar que outros fatores, como os sociais,econômicos e culturais interferem na formação da subjetividade. É preciso então desenvolver a capacidade de resistir, agir e não colocar-se inerte frente às imposições da mídia, que aplainam as subjetividades. Segundo o Conselho de