Psicologia e hemodialise
Autores e instituição:
Franciane César Motta (Universidade Severino Sombra); Guilherme Massaro Yamasaki Graça (Universidade Severino Sombra); Laís Fontes Vaz (Universidade Severino Sombra); Martha De Souza e Silva Santos (Universidade Severino Sombra).
Introdução: O presente trabalho visa mostrar o objetivo da prática do psicólogo e sua importância no acompanhamento de pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em hemodiálise. A IRC é definida como uma síndrome, que de modo gradativo e irreversível, acarreta a uma redução global das múltiplas funções renais. A hemodiálise é um procedimento que serve de tratamento ao paciente renal, pois assume as funções do rim, ou seja, tira substâncias tóxicas e o excesso de líquido do sangue a partir da circulação do sangue fora do organismo, com isso ajuda o corpo a manter o equilíbrio. Porém existem problemáticas que permeiam o tratamento em hemodiálise, como: a possibilidade de morte durante o processo de diálise (caso aconteça uma desconexão nos tubos), apreensão e sentimento de ambivalência no que se refere à máquina de diálise, dificuldades de adaptação e nenhuma certeza de que possa haver uma cura ou o retorno da sua saúde. Todo o quadro clínico justifica um acompanhamento psicológico que ofereça um suporte emocional para o paciente e a todos que são intimamente envolvidos, como familiares e cuidadores, possibilitando um contexto hospitalar que favoreça o tratamento com qualidade de vida.
dissertando sobre o fato de que tal diagnóstico leva o individuo a uma condição mórbida de comprometimento de todo o seu organismo, afetando significativamente sua imagem corporal, sua auto-estima e seu relacionamento social. Em sua prática, o psicólogo hospitalar complementa o tratamento oferecendo ao paciente uma escuta terapêutica que vise os sofrimentos e dúvidas do