Psicologia transpessoal
A Psicologia Transpessoal
Este texto foi originalmente publicado no Jornal Infinito[->0], em 28 de abril de 2003
O termo “Psicologia” é familiar à maioria das pessoas, embora nem sempre seja compreendido no seu real aspecto. A idéia ou senso comum ainda dominante é a de que esta área apenas trate de criaturas com problemas mentais e emocionais, sendo, portanto, quase sempre à imagem de uma terapia mais ou menos isolante das pessoas com problemas emocionais ou mentais. Embora a Psicologia realmente adote a terapia para o tratamento de “problemas” este é apenas um dos ramos da Psicologia. Sua área de atuação é de uma grandeza muito mais ampla, inclusive na psicoterapia, cujo potencial de auxílio abarca muito mais que os problemas emocionais, já que o termo grego “PSIQUE”, d’onde deriva as palavras Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise e outras, significa “ALMA”, sendo, pois, a psicologia, etimologicamente, o “Estudo da Alma”.
Dentro das várias ramificações da Psicologia – Psicologia Clínica, Psicologia da Educação, Psicologia das Organizações, Psicologia Jurídica, etc. – vamos encontrar várias abordagens, ou seja, maneiras de se explicar a ação humana com base em determinados pontos de vista, ou formas de se interpretar o ser humano, que constituem escolas baseadas em teorias da personalidade: comportamentalista, humanista, psicanalista, etc. Estas áreas e diferentes abordagens, porém, não devem ser mais vistas como contrárias entre si, mas complementares.
Uma forma de se entender isso é lembrarmo-nos da unidade em que se constitui, na sua bela variedade de cores, o arco-íris. São sete cores visíveis, mas não se sabe ou pode-se determinar onde começa uma ou termina a outra. Antes, uma vai se transformando paulatinamente em outra, e, apesar de diferentes, estão juntas em um mesmo todo: o todo que constitui o arco-íris. Da mesma forma, as diferentes abordagens psicoterapias, embora se atenham a