Psicologia Social
Mediante toda a organização da sociedade em relação à questão de gênero que perdura desde os tempos passados produzindo desigualdades entre os sexos, no qual a mulher é responsável e incumbida pelo cuidado se seus filhos põe-se uma questão altamente relevante, o porquê deste processo também não ser encargos dos homens.
Com a maternagem da mulher dá-se um suporte para a vida pública do homem, que podemos assim compreender as relações de gênero, mas que de inicio ocorreu somente com o advento do capitalismo que trouxe à sociedade a chamada industrialização, havendo uma queda no trabalho que antes era realizado nas casas, passando deste para o meio público, para as grandes indústrias. Essa transformação não afetou somente a nova organização do trabalho, mas também a família que antes tinha uma importante responsabilidade na educação, nos cuidados com a saúde e agora se viu como uma instituição pessoal em que os membros que a constituem se relacionam isoladamente da sociedade geral, do meio público. A constante industrialização provocou também uma separação entre o meio público e o privado, e teve seus efeitos na família, no qual a mulher se tornou responsável pela vida doméstica e dos filhos, e o homem como um representante dessa família na sociedade geral, ficou a encargo da vida pública.
Todo o processo da maternagem se dá pela capacidade, identificação e processos psicológicos que são da personalidade de mulheres e de homens e não baseados em explicações biológicas ou de treinamento dos papéis de ambos.
A partir de uma explicação na psicanálise, temos o que muitos já perceberam pelas próprias divisões dos papéis de gênero, no qual fica a cargo das mulheres a maternagem e para os homens os direitos sobre os filhos e sobre a sexualidade e reprodução da mulher. Essa capacidade de maternar da mulher tem uma importância a se colocar, visto que a atividade materna, da sua relação com os filhos,