Psicologia Social
(relevo aos fatores cognitivos do indivíduo), no experimentalismo como método de pesquisa, no individualismo (ou seja, na análise dos fenômenos sociais a partir da perspectiva do indivíduo), no etnocentrismo (já que este modelo de indivíduo era o estabelecido na cultura norte-americana), no uso de microteorias (ou seja, na investigação de micro-espaços do social) e, finalmente, na perspectiva a-histórica, já que o "homem" estudado através destes diversos invólucros seria um homem presente em todos os tempos e espaços. Para superar a crise, segundo Bonfim (2003a), seria necessário buscar uma maior e mais cuidadosa produção de conhecimento, discutindo as questões ideológicas, elucidando os conflitos sociais, analisando as diferenças individuais, grupais e comunidades e questionando seu papel político.
Assim, a crise teórica de caráter internacional que aconteceu nesse período residiu em grande parte nas dúvidas sobre o método experimental e sobre a sua adequação à complexidade e exigências do objeto de estudo, pois, as regras do comportamento humano, contrariamente às das ciências naturais, não podem ser estabelecidas definitivamente, porque elas se alteram em função das circunstâncias culturais e históricas.
Desse modo, as investigações deveriam estender-se do individual para o social, levar em conta o político e o econômico, no sentido de se obter uma compreensão apropriada da evolução da psicologia contemporânea e