Psicologia social
Iremos abordar neste artigo, um aspecto relevante para a organização e harmonia sociais, os valores.
Segundo a perspectiva de valores de Gouveia e Formiga (2003), valores são um conjunto de normas de conduta, que norteiam a forma como o indivíduo deverá comportar-se em um contexto social, visando assim à manutenção da ordem e do respeito, no convívio em grupo.
Já de acordo a perspectiva de Schwartz (1987), “existe um conjunto de motivações universais, que dão origem e organizam os diversos valores nas diferentes culturas. Sua teoria define um valor, como um conceito ou crença do indivíduo sobre uma meta (terminal, instrumental), que transcende às situações e expressam interesses (individualistas, coletivistas ou mistos), correspondentes a um domínio motivacional (hedonismo, poder, tradição, universalismo etc.), sendo avaliada em uma escala de importância, como um princípio que guia a sua vida”. Gouveia e Formiga (2003), “afirmam que os valores são estruturados no sistema psicológico, dando coerência à ação humana, podendo ser tratados metaforicamente, como um termômetro social, indicando o estado febril da sociedade, sendo eles, derivados das experiências sócio-culturais, pois alguns vão sendo incorporados, ao longo do processo de socialização, enquanto outros são adquiridos, de forma específica, através de experiências relevantes na vida da pessoa”.
Trataremos de que forma, estes valores são constituídos e interiorizados, e qual a importância destes, na interação social do indivíduo, nos seus diversos âmbitos de interação, familiar, de trabalho, educacional, em comunidade, dentre outros.
Focaremos nos aspectos relevantes para o campo da Psicologia Social, as condutas anti-sociais e delitivas em jovens, dos mais diversos contextos sócio-econômicos, e qual a relação que esses fenômenos presentes na sociedade atual, e cada vez mais constantes, têm com o processo de construção e absorção de valores.
De acordo às referências bibliográficas, que