Psicologia Social no Suas
A ameaça social das multidões se torna um problema que demanda intervenções, tornando o social objeto de conhecimento para as ciências humanas.
AS PRÁTICAS DA PSICOLOGIA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A expressão “sujeito de direito” só começa a ser mencionada após a Constituição Federal de 1988; até então havia práticas de assistência social, onde o objeto destas era o “sujeito da caridade”, aquele que precisa de ajuda por algum motivo, o desvalido, o pobre, enfim, podemos associar com a primeira configuração do social.
O “sujeito de direito” não é somente pobre, mas o desfiliado. O desfiliado conjuga o estado de precariedade do trabalho com a fragilidade do elo social, aludindo a ruptura, desqualificação e invalidação social, atrelado às vias de sua produção, o que é diferente do conceito de exclusão que sugere uma condição estanque, designando estado de privação. Assim, o processo de desfiliação é continuamente balizado pela chamada zona de vulnerabilidade.
O psicólogo ingressou na assistência social antes dela se constituir como política pública, muito antes da obrigatoriedade de este profissional compor equipe de Cras e Creas. Ela se constitui num campo de produção de técnicas e métodos psicológicos para descobrir a interioridade do indivíduo, o inconsciente, enfim, presta serviço à educação, medicina, direito...
As legislações reiteram que a família deve ser priorizada, e o foco da atenção são as famílias consideradas em situação de vulnerabilidade social e/ou risco.
A concepção de vulnerabilidade social tem a pretensão de superar e, ao mesmo tempo, incorporar o conceito de pobreza, pois faz referências a um processo em vez de um estado, como é o caso das noções de pobreza e