PSICOLOGIA SOCIAL APLICADA À ÁREA JURÍDICA: AS IMPLICAÇÕES DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Arthur José Vianna Brito
Letícia Beltrão Belmiro Nogueira
Lize D’Elia Moutinho
Lunara Chautard
Maria Clara Carvalho Buoro
Marina Provençano Del Rei
Ricardo Bayer Knopman
PSICOLOGIA SOCIAL APLICADA À ÁREA JURÍDICA:
AS IMPLICAÇÕES DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Rio de Janeiro
2014
Sumário
1. Introdução
2. Agressividade
2.1 Fatores desencadeadores da agressão
3. Preconceito
3.1 Estereótipo: base cognitiva do preconceito
3.2 Causas do preconceito
4. Prevenção
5. Conclusão
6. Transcrição da apresentação do convidado Pedro Paulo Bicalho
7. Referências
1. Introdução
Neste trabalho abordaremos os efeitos da redução da maioridade penal nas relações psicossociais, utilizando conceitos como a agressividade, preconceito e estereótipo. Levantaremos como fundamentação teórica as teorias da aprendizagem instrumental e da aprendizagem observacional, além da hipótese frustração-agressão, levando em conta a crítica da psicologia social às teorias instintivas e pulsionais. Como “a Psicologia Social é o estudo científico das manifestações comportamentais de caráter situacional suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas ou pela mera expectativa de tal interação, bem como dos processos cognitivos e afetivos suscitados pelo processo de interação social” (RODRIGUES - 1981) ela fornece um campo teórico vasto para estudar a ideologia que propõe a redução da maioridade penal, assim como as consequências e efeitos nas relações psicossociais provindas dessa possível redução.
2. Agressividade
“Pobreza, drogas, briga entre gangues, facilidade de acesso a armas, preconceito e superpopulação, entre outros, são fatores de natureza social que facilitam a eclosão da violência.” (RODRIGUES)
E à Psicologia Social, talvez mais do que a outros campos do saber, interessa estudar de perto a