Psicologia Sistemica Provocacão e Contenção Terapêutica
Da triangulação original do caso, mostra-se pai e filho em confronto e mãe agindo como mediadora (travesseiro). Na intervenção, terapeuta evidencia a função materna, assumindo esse vértice.
Para sua inferência lança a hipótese da rigidez da estrutura relacional, entre pai e filho e para rompê-la utiliza-se da trigeração onde desnuda a repetição desta estrutura entre o pai de Jimmy e seu próprio pai.
O processo de provocação: o caso de Jimmy
Para Andolfi et al (1988), ser provocatório significa ‘’tocar’’ aspectos emocionais significativos para as relações familiares, estas que o sistema e seus componentes procuram manter inalterados, porque lidar com tais aspectos os deixa muito indefesos.
O caso aborda um contexto de rejeição entre pai e filho, com uma mãe desesperada em gerenciar a situação e em fazer o papel de ‘’travesseiro’’, que prepara e permite as sucessivas intervenções provocatórias do terapeuta. Este em suas intervenções procura expressar o conflito escondido e evidenciar a função de mãe, preparando-se para assumir temporariamente o vértice do triangulo: logo após, desloca a mãe de sua posição de mediadora e coloca pai e filho perto um do outro.
A provocação inicia com as perguntas do terapeuta pra Jimmy acerca de seus sentimentos negativos em relação ao pai e no processo de provocação surgem aspectos como, a função real da mãe, a recolocação desta em sua devida posição e o confronto direto entre pai e filho, todas estas com o intuito de exagerar a percepção.
O passo seguinte consiste em criar, à tensão gerada, canais de ‘’defluxo’’ alternativos aos habitualmente usados, deslocando a indagação sobre um plano trigenerecional. O caso manifestado inicialmente no sistema atual entre pai e filho (com a mãe em posição de mediadora), desvia-se em direção vertical e é reconhecido no tempo aos seus referentes originais, com um deslocamento correspondente no triangulo relacional. Terapeuta evidencia que entre pai e filho há uma vivencia comum de