gartronomia

História da Alimentação
Professor: Éder Silveira
Resenha sobre os textos dos banquetes na antiguidade Aluno: Letiere Rodrigues

No texto “A função social do banquete nas primeiras civilizações” o autor Francis
Joaannès aborda questões sobre o caráter social dos banquetes na Mesopotâmia, afirmando que a sociabilidade se sobressai no banquete entre particulares enquanto que as recepções reais são principalmente marcadas pela necessidade de evidenciar um certo prestígio. Acordos, conclusões de contratos, casamentos eram marcados pela partilha de comida e bebida entre os particulares estabelecendo uma espécie de fraternidade valendo também como aliança entre todos tendo sobretudo a partilha como fator de maior importância. também é mencionado a função social das “tabernas”, estabelecimentos onde se procurava comer e beber em boa companhia muito frequentados por viajantes, proibido para algumas sacerdotisas por motivos de pureza ritual, dirigido freqüentemente por mulheres, as “taberneiras”, que tinham de relatar as opiniões políticas ali defendidas. Nos banquetes reais o soberano convida para sua mesa um certo número de pessoas para a celebração de grandes acontecimentos,pratica costumeira de recompensar os que para ele trabalham, oferece aos soberanos estrangeiros hospitalidade à altura de seu poder e, também estabelece suas boas relações com os Deuses honrando­os com festas em celebração destes e oferecendo uma refeição digna deles reunindo uma parte de sua corte e do clero. Temos como aspectos essenciais do banquete na mesopotâmia a reunião de um grupo que celebra sua solidariedade e a realização de um cerimonial já muito elaborado.
No texto “A carne e seus ritos” o autor Cristiano Grottanelli nos traz uma abordagem em relação aos ritos para o consumo de carne entre os povos mediterrâneos da antiguidade começando pela repugnância por comer carne de animais que já eram encontrados mortos diferenciando­os daqueles que eram mortos