Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões
Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões
Gabriela Colussi¹
No artigo Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões, as autoras Simone dos Santos Paludo e Sílvia Helena Koller discutem um novo meio para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e prevenir patologias. Entre os temas abordados estão à necessidade de investigações psicológicas, que concentraram-se no "reparo" dos danos e prejuízos provocados pelas patologias, e pesquisas sobre aspectos como: esperança, criatividade, coragem, sabedoria, espiritualidade, felicidade, altruísmo, etc.
Iniciada em 1998, quando o psicólogo Martin Seligman assumiu a presidência da American Psychological Association (APA), a Psicologia Positiva entra em processo de expansão dentro da ciência psicológica, a qual possibilita uma reavaliação das potencialidades e virtudes humanas, por meio do estudo das condições e processos que contribuem para a prosperidade.
As autoras também ressaltam a importância da Psicologia Humanista, que enfatizou aspectos positivos do desenvolvimento humano, através das experiências vividas de cada indivíduo. Podemos usar de exemplo, também citado por Seligman, a II Guerra Mundial, que mudou as funções da psicologia, e tais como, curar doenças mentais; tornar a vida das pessoas mais produtivas e identificar e criar talentos foram esquecidos e substituídos pelo aperfeiçoamento das terapias e centradas aos tratamentos de doentes mentais.
Também de acordo com Seligman (2002), o texto defende a ideia de que a psicologia deveria possibilitar muito mais do que apenas reparar o que está errado, e deveria identificar e fortalecer o que está bom. No entanto, esse desequilíbrio, iniciou o movimento da Psicologia Positiva, que investiga as fraquezas dos seres humanos e usa da compaixão, da necessidade de ajudar outras pessoas no momento de sofrimento, dos aspectos históricos e pragmáticos, nas próprias teorias sobre os processos psicológicos, que focalizam os