Psicologia no fracasso escolar
A causa do fracasso escolar na maioria das práticas psicológicas é entendida como um problema de âmbito emocional, que se releva no início do processo de escolarização em função dos desafios apresentados nesse momento do desenvolvimento da criança. (Souza, 1997; p.28)
Estudos comprovam que as crianças com dificuldade de aprendizagem possuem bom potencial intelectual apesar de manifestarem problemas em algumas aquisições cognitivas, o que diferencia seus estilos e ritmos de aprendizagem, e que exigem diferentes recursos e estratégias pedagógicas que atendam às suas necessidades específicas.
Muitas crianças, nessas condições, acabam se convencendo que não aprenderão, apesar de seus esforços, e que tenderão ao fracasso escolar. Implicações no seu autoconceito e em todo o arsenal de expectativas de desenvolvimento do “eu”, podem gerar desequilíbrios emocionais que afetam não só processos psicológicos básicos da aprendizagem como a personalidade global da criança.
Segundo Fernandez (2001, citado por Meira, 2008) uma visão clinica que se preocupa com o desenvolver do problema do fracasso escolar, esta vinculado a observações feitas por psicopedagogos, em buscar fazer uma escuta particular do individuo, possibilitando entrar em causas do não aprender, organizar metodologias que busquem facilitar uma aprendizagem e um melhor desenvolvimento aluno escola.
Pesquisas feitas com base em políticas públicas foram apontados encaminhamentos a cerca de 70% dos casos de fracasso escolar para o atendimento psicológico, na faixa de 5 a 14 anos de idade sendo em grande número do sexo masculino.
O trabalho do psicólogo escolar nas redes publica de ensino brasileiro remete, necessariamente, esse profissional a lidar de perto com a questão do fracasso escolar. O fracasso escolar no pais configura-se com um grave problema social, que atinge principalmente as camadas mais empobrecidas da população. A atuação do psicólogo deve buscar o significado