Psicologia no direito
Os primeiros ocorreram na área criminal, enfocando estudos acerca de adultos e adolescentes infratores da lei. O trabalho do psicólogo junto ao sistema penitenciário existe, ainda que não oficialmente, em alguns estados brasileiros há pelo menos 40 anos.Contudo, foi a partir da promulgação da Lei de Execução penal, que o psicólogo passou a ser reconhecido legalmente pela instituição penitenciaria.
Entretanto, a história revela que essa preocupação com a avaliação do criminoso principalmente quando se trata de um doente mental delinquente, é bem anterior a década de 1960 do séc XX.Durante a Antiguidade e a Idade Média a loucura era um fenômeno bastante privado. Ao “louco” era permitido circular com certa liberdade, e os atendimentos médicos restringiam-se aos poucos abastados. A partir de meados do século XX, a loucura passou a ser caracterizada por uma necessidade de exclusão dos doentes mentais.
Criam-se estabelecimentos para internação em toda a Europa, nos quais os indivíduos eram encerrados indivíduos que ameaçassem a ordem da razão e da moral da sociedade.
Apartir do século XVIII, na França, Pinel realizou a revolução institucional, liberando os doentes de suas cadeias e dando assistência médica a esses seres segregados da vida em sociedade.
Após esse período, os psicólogos clínicos começaram a colaborar com os psiquiatras nos exames psicológicos legais e em sistema de justiça juvenil.Com o advento da psicanálise, a abordagem frenteá doença mental passou a valorizar o sujeito de forma mais compreensiva e com um enfoque mais dinâmico. Como consequência, o psicodiagnóstico ganhou força, deixando de lado um enfoque eminentemente médico para incluir aspectos psicológicos. Os pacientes passaram a ser