Psicologia Humanista
O movimento humanista originou-se na década de 50 como uma reação contra a imagem do homem e do método cientifico definido pelo Behaviorismo e também contra a psicanálise por sua forma de ver o homem e por seu método terapêutico.
A oposição ao Behaviorismo surgiu por estes caracterizarem o homem como um ser inanimado, “uma coisa passiva, perdida, sem responsabilidade por seu próprio comportamento” (De Carvalho, 1990). Os humanistas também era contra a pesquisa com animais para compreender o ser humano, pois, o homem não seria um grande rato branco e uma Psicologia baseada em dados animais iria contra o objeto da própria Psicologia: processos e experiências distintamente humanos. Exigiam que os temas da pesquisa da psicologia fossem escolhidos “por sua importância para o ser humano e relevância para o conhecimento psicológico” (Castanõn, 2007). Argumentavam o fato de que a motivação é intencional e auto-motivada, e afirmavam que o Behaviorismo não oferecia uma descrição adequada da natureza humana, “A pessoa é mais do que a soma de cada comportamento isolado”, “o homem é um todo único e indivisível, é uma gestalt”. (Castanõn, 2007)
O foco das criticas a psicanálise também foi a imagem do homem pois, para eles, a visão de natureza em Freud era pessimista, “o homem não seria nada além de um produto de poderosas pulsões de fundo biológico, que se manifestaria de acordo com a historia do passado de cada um”. (Castanõn, 2007)
A teoria humanista tem como principais teóricos Abraham Maslow (1908-1970) e Carl Rogers (1902-1987), os maiores responsáveis pela projeção dos seus postulados no mundo. O primeiro, americano foi considerado o pai espiritual do movimento humanista. Maslow abandona o comportamentalismo, abraçado no inicio de sua carreira, por passar a acreditar na tendência inata que cada pessoa traz em si para se tornar auto-realizadora. Este seria o nível mais alto da existência humana, onde a realização do potencial de cada individuo