Psicologia - freud
O Inconsciente Nega a ideia de que o ser humano é racional e que através da introspecção conheceria o fundamental de si próprio – a consciência. Para se compreender o ser humano, tem de se admitir a existência do inconsciente, definido como uma zona do psiquismo constituída por desejos, pulsões, tendências e recordações recalcadas, fundamentalmente de carácter sexual. Ao consciente, constituído por imagens, ideias, recordações, pensamentos, é possível aceder através da introspecção. Os materiais inconscientes, que não são acessíveis através da auto-análise, tendem a tornar-se conscientes. Há uma censura que impede este acesso às pulsões e desejos inconscientes, recalcando-os. O recalcamento é um mecanismo de defesa que devolve ao inconsciente os materiais que procuram tornar-se conscientes. Psiquismo humano: uma grande sala (o inconsciente) antecedida por uma pequena antecâmara (o consciente), havendo na entrada da sala um polícia que inspecciona as pulsões e os desejos que querem passar. 1ª Tópica:
2ª Tópica:
Id → Zona inconsciente, primitiva, instintiva, a partir da qual se formam o Ego e o Superego. É constituído por pulsões, instintos e desejos completamente desconhecidos. Desligado do real, não se orientando por normas ou princípios morais, sociais ou lógicos. Rege-se pelo princípio do prazer, que tem como objectivo a realização, a satisfação imediata dos desejos e pulsões. Grande parte desses desejos é de natureza sexual. (É o reservatório da libido, energia das pulsões sexuais.); Ego → Zona fundamentalmente consciente, que se forma a partir do Id. Rege-se pelo princípio da realidade, orientando-se por princípios lógicos e decidindo quais os desejos e impulsos do Id que podem ser realizados. É o mediador entre as pulsões inconscientes (Id) e as exigências do meio, do mundo real, da sociedade (Superego); Superego → Zona do psiquismo que corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e