Psicologia experimental

492 palavras 2 páginas
O objeto da psicologia experimental é o comportamento observável, a fim de testar modelos e teorias matemáticas sobre diversos aspectos do mesmo: prestar atenção, perceber, recordar, aprender, decidir, reagir emocionalmente e interagir. Os testes às teorias e modelos são experimentais, isto é, implicam a manipulação de variáveis ditas independentes e o registo rigoroso e a medição precisa do que acontece às variáveis dependentes. Por exemplo, manipular a intensidade da luz e registar e medir a velocidade de reacção de pressionar uma determinada tecla face a um estímulo sonoro. As observações que ocorrem nesses estudos experimentais permitem a formulação de leis, tal como em física ou química. Porém, o rigor do conhecimento científico em psicologia experimental implica um rigoroso controlo das potenciais variáveis parasitas ou confundentes. Por exemplo, se se quiser saber em que medida manipular a intensidade da luz influencia a velocidade de reacção de pressionar uma determinada tecla face a um estímulo sonoro, terá de se controlar rigorosamente qualquer variação sonora no ambiente em que ocorre a experiência. Caso contrário não saberemos se as variações na velocidade de reacção são devidas às mudanças produzidas na intensidade luminosa ou às mudanças aleatórias da intensidade sonora.
Na psicologia experimental os conceitos são rigorosamente definidos, sendo as definições do tipo operacional. Do mesmo modo, os termos (ou nomes) usados para designar os conceitos são universais. Não é admitida a ambiguidade que ocorre com muita frequência em outras áreas da psicologia. A maioria dos estudos experimentais em psicologia ocorre em ambiente laboratorial, apesar de também poderem ser feitas experiências em ambiente natural, como pretexto para testar modelos desenvolvidos e testados em laboratório ou para gerar ideias que serão testadas nas condições de rigor draconiano dos laboratórios. Em psicologis social é frequente efectuarem-se testes "experimentais" em ambiente

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