Psicologia experimental
Raquel Menezes
Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais do comportamento humano. Como sua base inicial é a filosofia, muitas vezes esta ciência serve como pilar para o pensamento de Descartes, Bergson e Kant. O reconhecimento de sua legitimidade como ciência se dá a partir do trabalho Wilhelm Wundt, primeiro psicólogo e fundador da Psicologia moderna, cujas bases de trabalho são estruturalistas.
Depois do Estruturalismo, os estudos psicológicos passam a ser funcionalistas, sendo William James o principal estudioso desse segmento. Em seguida, o Behaviorismo, influenciado por teorias sobre o comportamento e a fisiologia animal, passa a ser a escola de pensamento mais atuante. Serão ainda modelos de escola o Formalismo, o Humanismo, a Psicanálise, o Cognitivismo e ainda a Psicologia do indivíduo, de Alfred Adler, a Psicologia analítica, de Jung, e as teorias relacionadas às psicologias social, introspeccionistas e fenomenológicas. Sendo assim, não se pode pensar em Psicologia, mas sim em Psicologias.
Como já foi dito, a Psicologia era um ramo da Filosofia, o que a caracterizava como uma ciência, digamos assim, menor, já que não era uma unidade independente. Para tentar se desligar da Filosofia, a Psicologia se aproxima das ciências experimentais (Biologia, Química e Física). O acolhimento dos métodos científicos experimentais tornou a Psicologia uma ciência organizacional e mecânica, até tornar-se independente, com o Estruturalismo de Wundt. Com o passar do tempo, até os dias de hoje, sob a influência ainda da Filosofia e das ciências mais exatas e experimentais, a Psicologia atua entre um movimento interpretativo e um lado mais propriamente científico. Desse modo, observamos que a Psicologia oscila entre duas correntes: uma mais filosófica, que se vale de modelos explicativos hermenêuticos, e uma mais científica, tendo como modelo as Ciências Naturais, como é o caso do Behaviorismo, por exemplo.
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