Psicologia existencial humanista
2. Proposta: Estabelecimento de uma terceira tendência: A psicologia humanista existencial, que se põe contra a atitude presente até então, de realizar uma transferência do modelo utilizado nas ciências naturais para o estudo do homem.
3. Faz essa oposição porque percebe que os empréstimos de procedimentos, necessariamente, levam a coisificação do homem e a sua desumanização.
4. Propõe que, para as ciências humanas, se encontre outros métodos que sejam mais adequados ao “objeto” em questão.
5. Os pensadores propõe que se faça uma reflexão sobre esse ser existente que o homem é. E a partir daí se encontre os procedimentos metodológicos pertinentes para lidar com ele.
6. Declara que o homem não é apenas um ser dotado de racionalidade, de inteligência, sensações e percepções, capacidade de realizar associações e de organizar e relacionar o que capta do meio. O homem é uma totalidade dinâmica, é um ser vivente e é acima de tudo um ser que tem continuamente, a experiência de que existe como totalidade e não como um ser multipartido. O fundamental que se conheça sobre o homem é seu vivenciar, se experienciar e seu ser um ser que atribui significações do vivido.
07. É preciso retomar a reflexão sobre o que é o homem e estabelecer a análise de sua constituição ontológica, para que se tenha o fundamento da psicologia como ciência verdadeiramente humana.
08. Definir o homem pela sua conduta e comportamento, não é defini-lo em sua totalidade. A conduta, ou seja, a práxis concreta é apenas uma das dimensões do ser do homem.
Assim, definir o homem como o ser capaz de se comportar, de reagir a estímulos e emitir comportamento, não é compreendê-lo na sua completude complexidade. É também ter uma visão tão parcial quanto aquela que o defini como um conjunto de processos psíquicos.
09. A