Psicologia evolutiva
Propõe que a psicologia pode ser melhor compreendida à luz da evolução. Embora aplicável a qualquer organismo com um sistema nervoso, a maior parte da pesquisa em psicologia evolutiva é focada em humanos.
Especificamente, a psicologia evolutiva propõe que o cérebro consiste de vários mecanismos funcionais, chamados adaptações psicológicas ou mecanismos psicológicos evoluídos (MPEs), que evoluíram por seleção natural. Exemplos não controvertidos de MPEs são a visão, a audição, a memória e o controle motor. Exemplos controvertidos são os mecanismos para evitar incesto, mecanismos para detectar mentira, preferências sexuais, estratégias para escolha de parceiros e cognição espacial. A maioria dos psicólogos evolutivos argumenta que MPEs são universais em uma espécie, exceto por aquelas especificamente relacionadas a sexo ou idade.
A psicologia evolutiva tem suas raízes na psicologia cognitiva e na biologia evolutiva. Ela também deve muito à ecologia comportamental, à inteligência artificial, à genética, à etologia, à antropologia, à arqueologia, à biologia e à zoologia. A psicologia evolutiva é fortemente ligada à sociobiologia mas há diferenças fundamentais entre elas incluindo a ênfase em mecanismos específicos de domínio em vez de gerais, a relevâcia de medidas de adaptabilidade (fitness) e a preferência pela psicologia sobre o comportamento. Muitos psicologistas evolutivos, contudo, argumentam que a mente consiste tanto de mecanismos específicos quanto gerais. Muito da pesquisa em sócio-biologia é agora conduzida no campo da ecologia comportamental.
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