Psicologia Evolucionista Acusa o

Segundo Ades (2009) a partir do momento em que se busca compreender a complexidade do ser humano analisando somente fatores relacionados a sua espécie, tais como determinantes genéticos, fisiológicos e estruturais se perde a verdadeira percepção sobre o ser e tornar-se humano. Diante disto a Psicologia procura compreender e ver este sujeito não de uma maneira simplista e determinada apenas pelo seu biológico, e sim, abarca todas as variáveis que contemplam o que significa de fato ser humano.
A própria etimologia da palavra comprava e evidencia o que deve ser de fato valorizado nesta área, a Psyché. Esta é percebida como “alma/espirito” e Logia é vista como estudo, razão ou compreensão. Desta forma parte-se do princípio de que para compreender este humano é necessário compreender seu psíquico e principalmente como este opera. Para que se possa ocorrer isso é imprescindível que se entenda que o inicio desta Psyché se da durante os primeiros comportamentos sociais deste sujeito, em suas primeiras relações interpessoais, ou seja, em seu primeiro contato com o que consideramos como cultura. O que resultará no principio básico de analise sobre este sujeito, um individuo holístico, ou seja, constituído por quatro campos fundamentais para sua existência: psicológico, biológico, histórico e cultural.
A Psicologia Evolucionista durante o seu processo de construção teórica tentou explicar alguns recursos psíquicos, como a repressão que para Xavier e Helene (2005 apud Ades, 2009) são pensamentos que não estão presentes na consciência humana, devido atividades neuronais relacionadas ao córtex pré-frontal dorsolateral e da diminuição de ativações hipocampal. Esta explicação confirma o crime cometido pelo Réu .Este reduz um campo completo e abrangente a uma simples ativação neuronal, onde é nítido a exclusão de algo significativo para a existência humana. Os recursos psíquicos necessários para a constituição deste sujeito não podem ser enquadrados em explicações anatômicas, o