psicologia do transito
O tema ora desenvolvido procura sintetizar o comportamento humano e sua relação com acidentes de trânsito, bem como o suporte que a Psicologia pode oferecer através de métodos científicos e didáticos, na formação de comportamentos mais seguros e condizentes com o exercício de uma perfeita cidadania.
A relação entre personalidade e acidente de trânsito mereceu atenção especial, principalmente no que se refere ao comportamento infrator e ao consumo de bebidas alcoólicas e de outras drogas. O artigo conclui enfatizando a necessidade de o Estado implementar políticas públicas específicas consistentes, a fim de se poder controlar o problema.
2 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento industrial do século XX propiciou aumento considerável da frota de veículos automotores em circulação em todo o mundo. Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, o carro tornou-se um objeto de consumo, e possuir um automóvel particular, um símbolo de status social, apoiado principalmente pela propaganda nas sociedades capitalistas. Em conseqüência do aumento expressivo do número de veículos circulantes e da alta freqüência de comportamentos inadequados (alguns fatores têm sido destacados na literatura médica como determinantes da origem e da gravidade dos acidentes de trânsito. Dentre esses, são freqüentemente citados a idade, o gênero, as condições socioeconômicas, o desrespeito à legislação de trânsito — especialmente o abuso de velocidade e o consumo de bebidas alcoólicas previamente à direção de veículos automotores), aliados a uma vigilância insuficiente, os acidentes de trânsito envolvendo veículos a motor passaram a se constituir em causa importante de traumatismos na população mundial e, especialmente, na brasileira. Assim sendo, o intuito deste estudo será demonstrar a construção de novas referências e perspectivas de avanço da psicologia nas questões relativas ao transito e, principalmente, quando se depara com as questões