Inicialmente, assim como a Psicologia geral, a psicologia do esporte Esteve ligada estritamente à patologia, através de uma abordagem individualista, que teria como foco a cura de doenças relacionadas à mente. Entretanto, o movimento que esta ciência vem fazendo mostra-se também na intersecção entre psicologia e esporte. Uma abordagem não só individual, mas também grupal, e uma ênfase na prevenção de problemas psíquicos, torna-se o principal foco de trabalho dos psicólogos e profissionais que trabalham em conjunto. Com isso, não se exclui o trabalho de facilitador curativo do psicólogo, mas se releva seu preparo para trabalhar com o desenvolvimento psíquico do indivíduo, enfocando uma auto regulação de seus processos psicológicos, melhorando seu bem-estar. A Psicologia do Esporte continua sendo uma nova área de conhecimento da Psicologia, tanto para psicólogos, que a reconhecem como uma especialidade (Conselho Federal de Psicologia, 2001), quanto para profissionais do esporte, sejam eles atletas, técnicos ou dirigentes. Muitas vezes, esses profissionais não possuem conhecimento do auxílio que essa intervenção pode oferecer em uma prática esportiva, como o aumento do rendimento esportivo dos atletas ou a superação de situações adversas. Assim, a Psicologia do Esporte pode auxiliar em fatores da prática esportiva em diversos âmbitos, ultrapassando fronteiras que ainda são desconhecidas por muitos profissionais. Duas modalidades PROFISSIONAIS E ACADEMICA. Na profissional, porque foi um período de concessão do registro de atuação profissional àqueles que já vinham exercendo, ao longo de vários anos, atividades que, a partir daquele momento, eram caracterizadas como de âmbito do psicólogo. Já na esfera acadêmica, o movimento foi de outra ordem, porque, apesar de possuir um corpo teórico considerável na prática clínica, em outras áreas, principalmente na educação e em recursos humanos, a psicologia procurava se afirmar como ciência. Nessa época, houve a criação e a