Psicologia do desenvolvimento
PERÍODO – ADOLESCÊNCIA
PROFESSORA RILDA BEZERRA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ALUNAS
ANA CLÉBIA MAIA ROGRIGUES
CAMILA VASCONCELOS
JÉSSICA MELO
JULIANA MARIA SILVA LIMA
LUYSA TEIXEIRA SILVA
MARIA FRANCIELE DA SILVA CASTRO
RAQUEL PEREIRA DE LIMA
ROSÂNGELA
VALDIANE RIBEIRO LIMA
FORTALEZA / 2012
INTRODUÇÃO
Décadas atrás, a adolescência era meramente lugar de espera para a vida adulta. Com o desenvolvimento da sociedade, a cada dia mais complexa, o período da adolescência foi prolongado, quando em outras épocas acontecia paralelamente com o período da puberdade.
Nas comunidades de tribos primitivas, a transição da infância para a vida adulta se dava de forma rápida e seguia padrões rígidos. O início e o fim dessa fase transitória eram marcados por rituais. Num período curto de tempo, o adolescente recebia instruções acerca das habilidades necessárias para a obtenção de comida, defesa do seu grupo; casava-se e comprometia-se com a condição de guerreiro, de adulto. No meio rural e nas classes econômicas de níveis mais baixos, a introdução ao mundo do trabalho e a contração das responsabilidades inerentes à vida adulta acontecem mais cedo com relação às classes de níveis econômicos mais altos e nas áreas urbanas. Por isso, o período da adolescência oscila ante às épocas, os países, as culturas, classes sociais, e às vezes dentro de uma mesma comunidade.
Hoje o mercado de trabalho requer profissionais cada vez mais capacitados e, essa necessidade de uma melhor qualificação, leva a sociedade a estender a adolescência. No caso dos estudantes, por exemplo, a continuação dos estudos após a conclusão da faculdade – pós-graduação, residências, estágios, etc – prolonga por mais tempo a dependência financeira e psicológica do indivíduo com relação aos pais, gerando um adiamento para a formação de uma nova família e, por conseqüência, a aceitação dos compromissos da vida adulta. Ao contrário do que acontecia em