Psicologia do Consumidor
Preços com terminação 99 – inicialmente concebidos para controlar estoque nos armazéns, que ainda não contavam com outra forma de registro rápido de saída de mercadorias a não ser as unidades de centavos, eles passaram a ser utilizados em larga escala mesmo em grandes redes de varejo por conta da percepção de que o consumo aumenta quando empregados.
É possível inferir que haja uma espécie de efeito psicológico sobre o consumidor que o induz a uma percepção minorada do preço (exemplo: 9,99 = 9,00, quando, na realidade, o cálculo correto seria 9,99 = 10,00).
Experimentos demonstram que a percepção da terminação 99 é mais eficiente à indução do consumo por atribuição distorcida de valor da mercadoria do que outras terminações (75 ou 50, por exemplo).
Do ponto de vista consumerista, inspira cuidado com a sonegação de impostos e com ausência de preocupação com o troco devido ao cliente (relação entre anúncio e preço praticado pelo varejista).
Estímulo subliminar – diz-se do estímulo que é recebido pelos nossos órgãos dos sentidos, mas não é processado em nosso cérebro, de forma que não o reconhecemos conscientemente no momento da recepção embora seja capaz de induzir comportamentos.
Talvez a impressão de sua exibição ocorra através da percepção de um brilho intenso em uma imagem ou uma sensação de desconforto momentâneo frente a uma sequência de imagens.
Os comportamentos mais suscetíveis a sua influência são o de comer e beber.
Apesar de sua capacidade de indução, o estímulo subliminar não parece ser capaz de direcionar ao consumo de marcas e produtos específicos. Exemplo: estímulos subliminares que afetam as pessoas durante a exibição de um filme em uma sala de cinema (alguns fotogramas em uma sequência de 24 exibidos por segundo, apresentando a mensagem “sinto sede” em um idioma conhecido pela plateia) não são capazes de induzir os sujeitos a consumirem uma marca de refrigerante específica. Seria preciso oferecer apenas produtos