historia
A pesquisa histórica contemporânea modificou totalmente oque lemos e estudamos durante anos sobre a historia antiga, acabou com a maioria da concepção classista (ática ou apolítica, podemos dizer) do antigo – grego e romano – que havíamos herdado do Neoclassismo ou diretamente do humanismo quatrocentista, e mais primeiro ainda, do Helenismo e do seu proposito de cultura baseado na Humanistas e nos princípios do equilíbrio eda beleza como harmonia. O antigo era símbolo de harmonia e quietude, tanto na arte como no pensamento.
Nesta visão idealizada é que permanecem de pé apenas algumas lembranças. Já em nossa visão do mundo clássico é totalmente ao contrario daquelas belas historias de paixão, força, guerras, não separada do cotidiano e imersa no ideal, mas sim do lado humano das lutas politicas, de classes, de etnias e por projetos de domínio e de hegemonia que agitam a vida da polis grega, da republica romanae do império, trazendo grandes tensões para toda a cultura: não concentrada em seus problemas, mas na teoria de suas técnicas, do trabalho e pelas atividades do ambiente natural do próprio homem.
Com tudo, o que caia por cada lugar era a autonomia do chamado “milagre” da Grécia marcada pela diferença das outras culturas mediterrâneas e médio-orientais que era tida pela sua beleza e pela sua teoria.
Nos últimos decênios, essa visão tornou-se mais complicada por causa das