LETRAMENTO Vivemos numa sociedade letrada, com linguagem oral e escrita e dependemos da leitura para a convivência, pois quando saímos pela cidade encontramos letreiros, placas, jornais, rótulos. A criança convive com isso desde cedo, portanto o letramento chega primeiro do que a alfabetização, ou de entrar na escola, pois convive com leitura, escrita tanto em casa como na comunidade em que vive. Sabendo da importância da alfabetização na vida dos cidadãos, o trabalho se justifica pela busca em entender a contribuição da alfabetização para o processo ensino aprendizagem e a importância que ela tem desde o primeiro contato com a leitura e escrita. Desta forma, a escola se torna espaço e ambiente para a criança juntamente com o professor e a família, devem ser mediadores do desempenho do ensino aprendizagem. Segundo a autora Soares, a pessoa pode não saber ler e escrever isto é, ser analfabeto, mas pode ser letrado ou seja, se interessa por pessoas que leem jornais, revistas a ele, ele pode se considerar letrado pois faz uso da escrita. Segundo Vygotsky "a aprendizagem resulta da interação entre as estruturas do pensamento e o contexto social, num processo de construção pela ação do sujeito sobre o objeto a ser conhecido". A partir desta ideia podemos dizer que o conhecimento é adquirido através da interação social, assim como é constituído a partir da relação do individuo com o meio social, considerando as experiências de vida, os valores, as crenças, ou seja, a cultura do alfabetizando. Em nosso dia a dia é fácil perceber pessoas não alfabetizadas que fazem uso da leitura e da escrita. Mesmo não dominando essas tecnologias, elas reconhecem a importância e a necessidade de seus usos, pois não querem sofrer preconceitos da exclusão e que, neste sentido, conquistam a dignidade social que lhes é tirada por não serem alfabetizados nos padrões convencionais.
Como poderíamos pensar em um letramento em EJA O aluno na EJA procura o letramento para