Psicologia das Psicologias
SENSO COMUM.
Senso comum é o que utilizamos no dia-a-dia, com vários sentidos, por exemplo, quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de “psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas.
Senso comum não é a psicologia dos psicólogos, mas não deixa de ser uma psicologia.
Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida do cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade. Neste instante estou lendo um livro de Psicologia, logo mais estarei numa sala de aula fazendo uma prova e depois irei ao cinema.
Todos esses acontecimentos denunciam que estamos vivos, ao contrário da CIÊNCIA que procura entender, elucidar e alterar esse cotidiano. Todos nós vivemos a maior parte do tempo esse cotidiano e as suas teorias, isto é, aceitamos as regras do seu jogo. Como por exemplo, a abstração que Newton teve que fazer para partindo a fruta que caía da árvore para formular a lei da gravidade.
Outro exemplo é quando sentimos alguma dor, e nosso pais nos dão chá de boldo como remédio, e não nos interessamos em saber o porque que o chá de boldo resolverá a dor.
Quando utilizamos termos como “rapaz complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”, estamos usando termos definidos pela Psicologia científica.
Arte, religião, filosofia, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano.
CIÊNCIA
A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se