Psicologia corporal

Psicologia corporal é definida por José Henrique Volpi e Sandra Volpi, diretores do Centro Reichiano, como uma ciência que estuda o ser humano em seu aspecto somatopsicodinâmico, onde o corpo, a mente e a energia são trabalhados em seu conjunto e em sua relação funcional.
Somatopsicodinâmico, segundo a definição desses autores, porque a mente interfere no movimento do corpo e o corpo no movimento da mente. Assim, mente e corpo são indivisíveis e devem ser trabalhados em seu conjunto. O termo Psicologia corporal foi popularizado no Brasil 1998 com a criação da revista Psicologia Corporal (INSS-1516-0688), editada anualmente pelo Centro Reichiano, cujo objetivo é congregar as diversas escolas de abordagem corporal, que comungam do mesmo princípio: estudar e trabalhar com a interferência da mente sobre o corpo e do corpo sobre a mente.
Fazem parte da Psicologia Corporal as escolas que compreendem que há uma unidade entre mente e corpo, psique e soma. No ocidente, a técnica de Alexander, de Frederick Matthias Alexander, foi um dos primeiros esforços nessa direção. Embora o trabalho de Reich tenha sido um marco para a investigação de como o psiquismo é indissociável do corpo, muitos outros autores não-psicólogos como Ida Rolf e Gerda Alexander expressaram essa visão e trabalharam diretamente no tratamento de neuróticos e psicóticos. A obra de Henri Wallon é um marco teórico nesse campo de estudos. No oriente, diversas tradições exploram essa interface como a hatha yoga, o tai-chi-chuan e mesmo a acupuntura.
Algumas escolas de terapia/teoria que tratam dessa interface:
Análise Reichiana (Orgonomia)
Análise Bioenergética
Psicologia Biodinâmica
Biossítese
Educação Somática
Psicologia Formativa
Bodynamics
Rolfing
Eutonia
Método Feldenkrais
Ginástica Holística
Além de outras
Análise Reichiana
Tem suas raízes nos trabalhos desenvolvidos pelo médico austríaco Wilhelm Reich (1897-1957), que após anos de pesquisa decidiu abandonar a técnica da psicanálise e se