Psicologia comunitária e institucional

Observação participante: introduzida na década de 20, foi criticada, abandonada e resgatada na década de 90. Processo pelo qual mantém a presença do observador numa situação social, com intuito de investigação científica, onde o observador fica frente a frente com o observado. Etapas da observação: 1. Aproximação do pesquisador; 2. Busca da visão de conjunto da comunidade; 3. Sistematizar, organizar e interpretar dados.
Rigor Metodológico: é a coleta, registro e interpretação. Sair da observação e registrar rigorosamente o que foi visto, sem extrapolar na interpretação. A interação da teoria com a prática concorre para a transformação ou implementação do meio pesquisado.
Integração do objeto estudado e o seu contexto; integração do observador à sua observação. Análise da realidade social, como captar conflitos, tensões.
Jacob Levi Moreno: fazia jogos de improviso com crianças, favorecendo a espontaneidade; realizou trabalho grupal com prostitutas, favorecendo a organização de um sindicato. Acreditava que a espontaneidade, a criatividade e a sensibilidade são recursos inatos do homem, que traz consigo fatores favoráveis a seu desenvolvimento, porém estes podem ser perturbados por ambientes ou sistemas sociais constrangedores.
Role-playing: permite que a pessoa desenvolva diversos personagens, fazendo com que ela se veja.
Wilhelm Reich: dava grande ênfase a importância de se desenvolver uma livre expressão dos sentimentos sexuais e emocionais dentro do relacionamento amoroso maduro.
Experiências Significativas: Alcoólicos Anônimos - cria laços de solidariedade e amizade como suporte. Limitações: centrada na doença; tratamento moral. Reformulação da Psiquiatria – centros comunitários de saúde mental ou saúde mental integrada à rede de saúde. Medicina comunitária – sistema de saúde acessível à população carente. Os movimentos sociais constroem laços e ações comunitárias adotadas pelo Estado.
Desospitalização: dar alta médica; liberar leitos.