psicologia aplicada

470 palavras 2 páginas
“Depressão pós-parto: fatores de risco e repercussões no desenvolvimento infantil”.
Fonte: Psico-USF, v. 10, n. 1, p. 61-68, jan./jun. 2005
Autores: Eluisa Bordin Schmidt Neri Maurício Piccoloto Marisa Campio Müller

Questão 1: Como se caracteriza a Depressão Pós Parto (DPP)? Qual sua origem?

A depressão pós-parto geralmente inicia da quarta a oitava semana após o parto, podendo estender-se por até um ano. Apresenta sintomas como: irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e motivação, desinteresse sexual, alterações alimentares e do sono, sensação de ser incapaz de lidar com novas situações e queixas psicossomáticas. Em relação à origem, a literatura coloca alguns fatores: 1) relacionados ao bebê (prematuridade, intercorrências neonatais e malformações congênitas); 2) fatores socioculturais (morte de familiares, decepções na vida pessoal ou profissional, retomada de atividade profissional e situação social de solidão); 3) fatores físicos da mãe (modificações hormonais); 4) fatores psicopatológicos prévios.

Questão 2: Como a DPP pode afetar o desenvolvimento das crianças?

Estudos apontam que a redução na afetividade e nos cuidados direcionados à criança resultam em prejuízo no desenvolvimento cognitivo e social no primeiro ano de vida. O artigo sinaliza que há uma associação entre DPP e problemas posteriores do desenvolvimento das crianças, envolvendo transtornos de conduta, comprometimento da saúde física, ligações inseguras e episódios depressivos. As crianças de mães com depressão pós-parto são descritas como mais ansiosas e menos felizes, são menos responsivas nas relações interpessoais e sua atenção é menor, quando comparadas com as crianças de mães não depressivas. Estas crianças apresentam também menos sorrisos, menor interação corporal, além de maiores dificuldades alimentares e de sono; há pequenos efeitos da DPP no desenvolvimento cognitivo de crianças, envolvendo a linguagem e o QI,

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