Psicologia: abordagem centrada na pessoa.
Professor: João Vitor Moreira Maia
Disciplina: Fenomenologia e Humanismo II
Trabalho: Abordagem Centrada na Pessoa
Lenise Fernandes Silva
Ubajara- Ce
“[...] Quando se encontra a pessoa que é a chave de tudo, a ‘resposta’, ‘esse é meu guru’, etc., essa é a hora de afastá-lo dessa posição [...]”.
(Rogers, 1979, p.118).
“A experiência mostrou-me que as pessoas têm fundamentalmente uma orientação positiva”
(Rogers, 1991, p.38).
Segundo Moreira em seu livro De Carl Rogers a Merleau-Ponty, o surgimento da abordagem humanista foi em meados do século XX, em que ela propõe-se a combater os supostos intelectualismos da psicanálise e o mecanicismo do behaviorismo, postulando uma visão globalizante do ser humano que enfatiza a vivência das emoções. Entretanto, a partir da preocupação prioritária com a experiência, a teorização ficou freqüentemente em segundo plano, fato pelo qual as abordagens psicoterápicas humanistas têm sido acusadas de ter como metodologia somente a subjetividade e a intuição. Interpretações errôneas da ênfase na vivência, associadas à ações irresponsáveis de profissionais que não possuem uma preparação necessária, acabam que fomentando algumas dessas acusações, disse Moreira.
Inserindo-se na corrente da Psicologia Humanista, a Abordagem Centrada na Pessoa desenvolve-se a partir da década de 40 nos Estados Unidos da América. Como reação às práticas e aos modelos teóricos que então dominavam a Psicologia e a psicoterapia (Comportamentalismo e Psicanálise), Carl Rogers (1902-1987) traz para a psicoterapia uma diferente perspectiva do Homem e, consequentemente, uma forma diversa de encarar a pessoa que pede ajuda e a relação terapeuta/cliente – uma abordagem não-diretiva da relação terapêutica.
Os autores da abordagem humanista despreocuparam-se do fundamento teórico-filosófico de seus pensamentos, argumentando serem abordagens experienciais, o que vem ser associado ao “fetiche da vivencia” (Darwin, 1985), relacionado com