psicoligia
Em 1516, Francisco I, rei de França desde 1515, regressa de Itália com Leonardo da Vinci. Pretende projetar um grande edifício ao estilo do Renascimento italiano.
A residência de caça escolhida por Francisco I em 1519 transforma-se rapidamente numa gigantesca e ambiciosa criação arquitetural, uma nova “maravilha do mundo” destinada a imortalizar o seu construtor,Francisco I, o “príncipe arquiteto”[.
Esta residência é o testemunho espetacular das suas duas paixões: a caça e a arquitetura. Para o descobrir, entra-se numa floresta densa e rica em caça que acaba por revelar, no seu coração, uma joia arquitetural intacta.
Gigantismo
O gigantismo de Chambord, que ultrapassa qualquer escala humana, é impressionante, tal como esta alquimia de formas e estruturas em que nada é deixado ao acaso. O Castelo de Chambord tem uma silhueta única, com a sua fachada de 156 metros, 426 salas, 77 escadarias, 282 chaminés e 800 capitéis esculpidos.
A clareza geométrica da planta de Chambord, que assenta sobre um corpo central perfeitamente quadrado em forma de cruz grega, como o da Basílica de São Pedro em Roma construída na mesma altura, a harmonia das suas proporções e a fantasia das suas coberturas de onde se erguem torres, chaminés e lucarnas vertiginosas maravilham os visitantes.
Luís XIV e Molière em Chambord
Outro grande rei, Luís XIV, passou várias temporadas em Chambord, por vezes acompanhado pela companhia de teatro de Molière que, no castelo, representou para o rei várias comédias-bailado com músicas de Lully. Durante o seu reinado, no final do século XVII, a capela é coberta e os quatro apartamentos do vestíbulo norte do primeiro andar são ligados entre si para servirem de aposentos