Psico-higiene de Bleger em tópicos
O psicólogo clínico deve ser habilitado a desenvolver um processo psicoterápico, mas do ponto de vista social, não pode se limitar a terapêutica individual.
Sua função deve ser a saúde pública, e nela a higiene mental, e não apenas a terapia.
O psicólogo deve intervir em todos os aspectos e problemas da psico-higiene e não apenas esperar que a pessoa adoeça para poder intervir.
Os aspectos psicológicos da saúde e da doença como fenômenos sociais e coletivos.
Critica a falsa crença da organização ótima e necessária, como na medicina.
Objetivos da higiene mental: “fazer algo pelo doente mental” (Beers, 1908).
1º objetivo: Melhores hospitais e mais atenção para aumentar a possibilidade da cura.
2º objetivo: Diagnósticos mais precoces da doença, diminuindo a internação.
3º objetivo: Profilaxia ou prevenção de doenças mentais antes que faça sua aparição.
4º objetivo: Reintegrar o paciente à vida plena.
5º objetivo: Não apenas a ausência da doença e sim o desenvolvimento pleno dos indivíduos e da comunidade total.
Extremos da higiene mental: idealização-menosprezo (soluções milagrosas ou desvalorização de suas possibilidades de realizações).
O campo da psico-higiene contempla os problemas sociais e as condições de vida.
Indagação e ação: A ação deve ser precedida de uma investigação, mas a própria investigação é um meio de atuação; cada passo dado na ação deve ser investigado em seus efeitos, todos fatores são compreendidos como variáveis que vão se modificando.
A higiene mental é um ramo da saúde pública e deve ser encarada em concordância com a organização de modo que não se posso desvincular uma da outra.
A higiene compreende o conjunto de técnicas, métodos e conhecimentos para desenvolver a saúde.
“Consiste nas atividades e técnicas que promovem e mantém a saúde mental” (OMS).
A psico-higiene é um ramo da higiene mental que age sobre o nível psicológico.
O grande passo da psico-higiene consiste