Psicanálise
A PSICANÁLISE
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1. O SURGIMENTO DA PSICANÁLISE NO FINAL DO SÉCULO XIX
A psicanálise, em seu sentido mais estrito, nasce como um tipo bastante eficaz de tratamento das neuroses. O termo neurose, utilizado no nascimento da psicanálise, era o nome dado no século XIX às patologias que se davam no plano do psiquismo ou estavam associadas a ele.
A neurose que provocava maior alarde na sociedade burguesa quase no século XIX, principalmente por sua frequência nas mulheres, era a histeria. O termo histeria é derivado do grego hysteros, que significa útero, pois durante alguns séculos pensou-se que a histeria só atingisse mulheres. A lista de sintomas passíveis de serem encontrados em quadros histéricos é imensa, mas o elemento comum de todos eles é a existência de uma disfunção ou desordem somática sem a presença de uma lesão orgânica correspondente. São célebres os casos de histéricos que não enxergavam, embora possuíssem seus olhos intactos, com toda a estrutura fisiológica necessária para a visão. Assim também, casos de cefaleia, afonia, surdez, paralisia de membros, todos, em um quadro histérico, pareciam simples lances de uma peça de teatro, pois o paciente parecia estar fingindo que apresentava o sintoma já que todos os exames não conseguiam localizar o que o doente sentia de fato.
2. SIGMUND FREUD E A HISTÓRIA DA INVENÇÃO DA PSICANÁLISE
Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram os métodos do psicanalista. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos como “histeria”, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias