psicanálise e psicoterapia
Indícios de uma psicanálise
1) O desejo de saber do analisando no que diz respeito ao seu próprio funcionamento psíquico.
Após certo tento de queixa relatos o paciente começa a se interrogar sobre os acontecimentos que ocorreram em sua vida. Apesar da persistência do sofrimento, aparece o prazer de pensar e querer procurar.
Pensar e desejar caminham juntos, uns fazem essa passagem rapidamente, porém tem pessoas que nem insight tem nem surpresas, nem curiosidade, ficando por muito tempo na função de holding (sustentação) e suporte com poucos pensamentos. O analista funciona então como baby-sitter (acolhimento)
2) Os movimentos transferências se tornam perceptíveis:
O texto quer dizer que não existe psicanálise sem repetição e regressão. O analista se torna parceiro de um jogo e da repetição, o mesmo é levado a repetir conscientemente algo já dito pelo paciente.
A transferência não pode ser ignorada de ambas as partes, ela simplesmente acontece e faz o analista ficar em dúvidas sobre suas certezas.
3) O caso é o “entre” que é a sequência lógica do ponto anterior:
Assim querendo dar conta do “caso”, o analista percebe que o caso são ambos, ele e o outro, e não mais apenas o outro, quando isso ocorre ele esta fazendo a psicanálise, ou seja, quando o paciente leva outra pessoa para sessão e não fica apenas falando de si. Quando o analisando não leva outra pessoa para dentro da sessão não ocorre psicanálise e ficamos na psicoterapia, psicologia ou na medicina.
Eixos exploratórios: qual futuro?
Não existe psicanálise senão aquela que está sendo feita. A psicanálise esta sempre se fazendo, é uma prática em ato. Todo resto não passa de aplicações. E as aplicações só são possíveis à condição de que existam no mundo alguns analistas que exerçam a psicanálise “life”, ou seja, a psicanálise atual ou a psicanálise da vida atual (acompanha o surgimento das patologias da contemporaneidade).
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