Fichamento I PARTE: Problemas da Técnica.
Área de Ciências Humanas e Jurídicas
Curso de Psicologia
Componente Curricular: Teorias e Técnicas Psicoterápicas (Psicanálise)
Acadêmica: Vanessa Maccari
Fichamento: I PARTE: Problemas da Técnica.
ETCHEGOYEN, R. Horacio. Fundamentos da Técnica Psicanalítica. 2º ed. ampl. Porto Alegre: Artes Médicas. 2002. 471 p. ISBN 978853602065.
Afirma-se com frequência e com razão que a psicoterapia é uma arte velha e uma ciência nova (p.19).
Nos últimos anos do século XVIII, quando implanta sua heroica reforma hospitalar, Pinel (1745-1826) introduz um enfoque humano digno e racional, de grande valor terapêutico, no trato com o doente (p.19).
Quando Liébeault (1823-1904) converte seu humilde consultório rural no mais importante centro de investigação do hipnotismo em todo o mundo, a nova técnica, que 20 anos antes havia recebido nome e respaldo de Braid, um cirurgião inglês, aplica-se ao mesmo tempo como instrumento de investigação e de assistência: Liébeault a utiliza para mostrar “a influência do moral sobre o corpo” e curar o doente (p.19).
O tratamento hipnótico, inaugurado por Liébeault, é pessoal e direto, dirige-se ao doente, mas ainda lhe falta algo para ser psicoterapia: o doente recebe a influência curativa do médico em atitude totalmente passiva (p.19).
É mérito de Sigmund Freud (1856-1939) levar a psicoterapia ao nível científico, com a introdução da psicanálise. Desde aquele momento, será psicoterapia um tratamento dirigido à psique, em um marco de relação interpessoal e com respaldo em uma teoria científica da personalidade (p.20).
[...] A finalidade da psicoterapia é curar, e todo processo de comunicação que não tenha esse propósito (ensino, doutrinação, catequese) nunca será psicoterapia (p.20). O trabalho de 1904, escrito sem assinatura de autor para um livro de Löwenfeld sobre a neurose obsessiva, separa clara e decididamente a psicanálise do método catártico e este de