Psicanalistica
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Exercício de fixação
CASO CLÍNICO
Alice, uma jovem de 22 anos, resolveu buscar atendimento psicoterápico devido a queixas de fortes crises de enxaqueca.
Na primeira sessão, Alice se queixava de apresentar vômitos quando passava por um momento de muito estresse ou uma angústia muito grande, tendo sido descartado previamente por meio de exaustivos estudos que tivesse uma afecção orgânica. Quando relatava sua queixa principal ficava nervosa e muitas vezes não se recordava ou até mesmo não conseguia falar sobre suas questões, sentia sua mão soar e não se concentrava em suas palavras e até mesmo em que o terapeuta a questionava, apenas perguntava a hora e ia demorar muito tempo, algumas vezes durante a sessão negava que precisava realmente de um atendimento.
Mesmo o terapeuta se mostrando de forma gentil, compreensivo e quieto, Alice se irritava muito com o silêncio e a forma que o terapeuta conduzia sua sessão, se mostrando muitas vezes irritada e confrontava o mesmo, alegando que a fazia se sentir da mesma maneira que sua mãe fazia quando não aceitava suas decisões e desejos, assim quando muito ansiosa Alice pedia para fumar na sessão, pois se sentia mais calma, ao mesmo tempo relata que sua mãe era fumante.
Dessa forma o terapeuta percebe a associação que a paciente faz e o vínculo começa a se estabelecer, ou seja, a Alice começava a ter confiança e a falar sobre seus sintomas e angústias principais.
Na semana seguinte Alice desmarca sua sessão alegando estar com fortes dores de cabeça e vômitos, muda seu horário e mesmo assim não comparece as sessões. O terapeuta liga para Alice relembrando de suas sessões e pede que compareça na próxima.
Explicava que as dores vinham da má alimentação que sempre tinha no seu dia-a-dia e que era muito comum, que